Outubro traz grandes lançamentos musicais... Quase todos já estão disponíveis nas comunidades de downloads (o que na cai na net hoje em dia?)
Bom, então vamos às recomendações:
Perfect Symmetry - Keane Eu sou particularmente suspeita para falar do Keane (como qualquer fã que acompanha a banda desde o começo hehehe). O novo cd da banda segue a linha do Under the Iron Sea, porém mais reflexivo, mais inconformado, mais questionador e porque não dizer mais realista... Tudo isso sem estar dark! Muito pelo contrário, 80’s forever! Psicodélico! Eu creio que eles conseguiram alcançar a proposta principal: deixaram de lado a melancolia romântica do Hopes and Fears e o lado negro do UTIS. Destaque para: (todas!) Perfect Symmetry, Again and Again, Love is The End e Black Burning Heart
Off With Their Heads – Kaiser Chiefs 3º álbum da banda inglesa que vem ao Brasil no próximo mês (8/11 – Planeta Terra Festival). Por aqui ficaram conhecidos com hits como Ruby e Everyday I Love You Less and Less. Seus clips são sempre bem humorados. Com estilo próprio e músicas por vezes ácidas, o Kaiser Chiefs mais uma vez mostra porque é uma das melhores revelações do britrock. Destaque para: Spanish Metal, Addicted to Drugs e Always Happens Like That (feat Lily Allen)
Ode to J. Smith – Travis Travis é uma das bandas mais fofas que eu já ouvi e é a minha banda escocesa preferida! No novo álbum seguem-se as lindas baladas. Porém, pra mim, não é um disco de "amor a primeira vista". Preciso de tempo para uma análise mais pertinente hehehe. (Comentário despretensioso: eu ainda prefiro o The Boy With No Name). Destaque para: Song To Self, Last Words e Quite Free
Be The One (single)- The Ting Tings Eu não curto muito música eletrônica. Porém, algumas bandas têm me feito rever conceitos. Umas delas é o The Ting Tings. A dupla inglesa lançou esse ano o seu cd de estréia, o We Started Nothing e estourou. Por aqui ficaram conhecidos com o hit-chiclete That’s Not My Name. Suas músicas são do tipo "comece-o-dia-bem-animado". O mais novo single (e também uma das minhas músicas preferidas) é o Be The One. Os clips to The Ting Tings também valem ser conferidos: são sempre alegres, divertidos e bem produzidos, passando o espírito da dupla.
Tem ainda as recomendações nacionais, mas essas eu não tive tempo de ouvir e analisar (afinal, eu tenho que fazer outra coisa da vida além de escutar música, né?). São elas:
- Estandarte – Skank - Labiata – Lenine - Como num filme sem fim – Pública (que só saí no final do mês, e não tem nem perigo de vazar na net =( mas desde já recomendo!)
Ah, a minha mãe disse que o novo do Zeca Pagodinho é muito bom, mas eu não curto samba. =P
Ufa! Acho quem música para ouvir até o final do ano! E muitas dicas para presente amigo-secreto (OmG! Já é quase Natal!)
Considero o tempo como um atleta que corre os 50 metros rasos: quando é dado o tiro de partida ele dispara e corre tão rápido que não há quem segure...
Considero o tempo como uma grande mochila: você a preenche com as coisas necessárias para aquilo que você tem pra fazer, mas não tem jeito, uma hora ela enche e você não tem mais espaço pra nada...
Considero o tempo como um deus: muitas vezes vejo que as pessoas depositam nele seus problemas à espera de resolução e ainda lhe culpam pela sua situação...
Considero o tempo como um saco cheio de pequenos brilhantes: se todo dia você perder um, pode nem sentir falta no início, mas quando saco ficar vazio você se dará conta de como era valioso o que se perdeu...
Considero o tempo como uma borracha ruim: por mais que você passe e tente apagar o que riscou o papel, sempre ficarão marcas...
E às vezes (só às vezes) considero o tempo como o projetor num cinema antigo de cidade pequena: em todas as sessões passa aquele filme em preto-e-branco chamado “Rotina”...
O argumento ficou sem assunto... ... Vai ter mais tempo para enlouquecer...
. A felicidade é uma coisa tão difícil Tão difícil de conseguir Mas de vez em quando ela chega Quando menos se espera Quando nada se espera Ela vem E fica um pouco aqui comigo Por algumas horas, minutos, segundos
Como já falou o sábio poeta Odair Ouve aí: Felicidade não existe, só momentos felizes No mais são cruzes e crises
Sempre que eu tô feliz Logo vem um infeliz Se fingindo de amigo Querendo apagar o meu sorriso Que é o mais próximo do paraíso que eu consigo
Quando menos se espera Quando nada se espera Ela vem, vai, vem, vai, vem, vai, vem, vai Vem, vai, vem, vai, vem, vai, vem, vai...
Observação¹ A espera pelo Coração do Homem-Bomba Vol. II (bum!) vai valer a pena! No site oficial do compositor-cantor-músico-e-etc estão disponíveis três músicas novas, dentre as quais está a acima citada. Dispensam comentários. Observação²: Embora uma amiga minha Débora tenha ficado revoltada com a música homônima, o "reggae egípcio" é muito bom! Observação³: Outra espera "angustiante" é pelos novos cds do Keane e do Travis, mas estes serão temas dos próximos posts musicais. Observações feitas. 8-)
Encontrei esse texto entre uns arquivos antigos. Não lembro que me enviou, não sei quem é o autor. :P
O amor não é algo que te faz sair do chão e te transporta para lugares que nunca vistes. O nome disso é avião. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que te faz perder a respiração e a fala. O nome disso é bronquite asmática. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que chega de repente e te transforma em refém. Isso se chama seqüestrador. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que voa alto no céu e deixa sua marca por onde passa. Isso se chama pombo com diarréia. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que lançou uma luz sobre ti, te levou pra ver estrelas e te trouxe de volta com algo dele dentro de ti. Isso se chama alienígena. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que desapareceu e que, se encontrado, poderia mudar o que está diante de ti. Isso se chama controle remoto de TV. O amor é outra coisa.
. Don't, don't, don't, don't leave me, don't leave me here Skirt in the air with muted cares, all limbs and love absurd I know I say "Just let me stay" But stomp the ground, push me around and send me on my way
No, no, no don't leave me, don't take my word I've lost my head, I need my bed I promise you my bird When I wake all sweet and sound Without a care or woe I'll thank you dear, I'll kiss you love No matter friend or foe
I want to be the best I can For me, for you, for every man But I can slip, I lose my place This shamefulness is hard to face
No, no no don't tell me of what I've done I might ignore, just close the door before you have your fun You tell it with such grace and wit I know it can be humorous but I don't have the heart for it
Oh, oh oh don't look, I've lost my way I'll button up, hold out my cup and beg for a clich I had no rights to a complaint I guess it's just a little nuts or all a bit insane
Oh, please let me keep my head It wouldn't do you any good just hanging by a thread I want to be the best I can Nose to the ground, it's pound for pound or stick it to the man
Abre parêntese. O The Bird and The Bee foi uma das melhores coisas que eu "descobri" ultimamente. Pra quem curte Kings of Convenience, Feist e afins é uma ótima pedida. Para quem não conhece, eu asseguro que vale a pena. Um som super agradável, leve. O grupo denomina-se, em seu MySpace, como um filme futurista dos anos 60 passado no Brasil. É formado pela cantora Inara George e o multi-instrumentista Greg Kurstin. Para baixar e ouvir: http://sumardanamp3.blogspot.com/2007/12/bird-and-bee-please-clap-your-hands-ep.html Fecha parêntese.
[...o celular toca uma música do Zeca pra despertar...]
Corre para acordar! O dia começou!
Tomar banho Tomar café Pegar o primeiro ônibus Pegar o segundo ônibus Chegar a faculdade Aula Aula Aula Aula-sem-fim Almoçar com os amigos Aula Aula Aula-com-fim Deixar a faculdade Pegar o segundo ônibus Pegar o primeiro ônibus Chegar em casa Tomar banho Jantar Visitar o PC. Assistir TV. Dormir.
Corre pra sonhar! Mais um dia terminou...
sábado, 6 de setembro de 2008
But there is really nothing, nothing we can do Love must be forgotten, life can always start up anew ...We were fated to pretend... [Time to Pretend - MGMT]
Eu, só, sentada num banco, olhar longe, pensamento idem. Chega um amigo:
- O que você tem?
- Eu? Tenho uma mãe, um pai, uma irmã, quatro meio-irmãos, tios, primos, avó. Um curso superior incompleto, um estágio, alguns conhecimentos. Pertences, bugigangas e futilidades. Tenho amigos de cá, amigos de lá, amigos por aí. Saudades, boas lembranças e más também. Opiniões, gostos, valores e crenças. Contáveis virtudes e inúmeros defeitos. Tenho medo do escuro, medo de raio e medo da solidão. Várias histórias pra contar, algumas pra esquecer e sempre uma por resolver. Tenho muitos sonhos, alguns desejos, poucas ambições. Realizações, frustrações, aprendizados. Tenho necessidades, dependências, vícios e complexos. Sentimentos dos mais diversos. Tenho uma mente confusa, um coração insano... É tudo que eu tenho. - :|! - ...
Ando tão à flor da pele, Qualquer beijo de novela me faz chorar Ando tão à flor da pele, Que teu olhar "flor na janela" me faz morrer Ando tão à flor da pele, Que meu desejo se confunde com a vontade de não ser Ando tão à flor da pele, Que a minha pele tem o fogo do juízo final
Um barco sem porto Sem rumo, sem vela Cavalo sem sela Um bicho solto Um cão sem dono Um menino, um bandido Às vezes me preservo Noutras suicido
Um dia vestido De saudade viva Faz ressuscitar Casas mal vividas Camas repartidas Faz se revelar
Quando a gente tenta De toda maneira Dele se guardar Sentimento ilhado Morto, amordaçado Volta a incomodar
...
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Enquanto a chuva O céu cinza O vento E o frio Compõem o cenário
A angústia A tristeza A solidão E o medo Compõem o ser nato.
Procura-se uma canção Que transforme o meu dia Que melhore o meu humor E que me faça sentir bem.
Procura-se uma canção Que traga de volta sentimentos E emoções de uma vida À um cansado coração.
Procura-se uma canção Que tenha a leveza de um si A fortaleza de um dó A clareza de um sol.
E que assim sendo, me envolva em sua melodia E que a sua poesia Verse sobre a agonia De ser, viver e estar.
Só.
Procura-se achar...
Abre parêntese. E para quem também está nessa busca insana, seguem as duas recomendações do mês: o 'moptoptico' Como se Comportar do Moptop e O Coração do Homem-Bomba Vol. 1 do inadjetivável Zeca Baleiro. Fecha parêntese.
E é quando achamos que tudo vai bem, que não sei por que cargas d’água a vida nos prega peças e muda a nossa sorte... E como desgraça pouca é bobagem, consecutivos fatos se sucedem como se para provar quanta força carregamos em nós... E ai daquele que não ultrapassar essas barreiras...
Mas como ficar pelo caminho não é meu objetivo, vou caindo e me erguendo, reunindo forças e crescendo, utilizando as intempéries para encontrar em mim o que eu nem sabia que tinha...
"Vai passar, pense em mim quando acabar... Vai passar, tudo passa..."
Mais um dia comum. Volta às aulas. Volta a rotina. Com algumas modificações. Ao invés da famosa trajetória [casa -> faculdade -> casa] está entrando em vigor a [casa -> faculdade -> laboratório -> casa] com tempo livre, claro, para aquela happy hour com os amigos. E não pense que reclamo da volta à rotina. Acho ótimo. Só assim esqueço dos problemas não rotineiros... Muda também o ritmo de publicação do blog. Agora os textos autorais serão semanais, mas sempre que possível disponibilizarei vídeos, músicas e textos que achar interessante para o propósito deste blog. Enfim, é isso.
Want her, have her Two years have gone now But I can't relate To the never-ending Games that you play As desire passes through Then you're open To the truth I hope you understand
And your love Is standing next to me Is standing next to me
The one you fell for Makes it seem juvenile And you'll laugh at yourself Again and again And we'll drink to the thought She'll remember you Maybe tomorrow
Eis aqui o maior problema das grandes cidades: a necessidade de esperar. Você espera para pegar o ônibus e espera (muito) para chegar ao destino. Espera nas filas-sem-fim de supermercados, casas lotéricas, bancos, repartições públicas, consultórios... Quando trabalha, espera que as horas corram para poder sair dali. Quando estuda, espera que aquelas aulas chatas acabem logo para você se libertar. E assim o dia termina. Você novamente espera o ônibus e nele espera para voltar pra casa. E assim, os dias todos terminam...
[Conjugação] E eu, o que espero? E você, o que espera? E nós, o que estamos esperando?
Estive pensando... Nesse tempo longe da cidade que aprendi a chamar de lar, muitas pessoas me fazem falta. E simplesmente faltam. Muitas vezes me pego pensando como seria legal mostrar o caminho de casa até a faculdade pra minha irmã, levar minha mãe até sítios históricos, ou ter meus amigos aqui pra curtir aquele barzinho à beira-mar. Todos eles me fazem uma falta danada. E faltam. Faltam quando eu preciso de alguém por perto pra contar as banalidades de todo dia - pra falar da brisa e da sua cor -, pra sair naquele final de semana entediante, para ver aquele filme no cinema, pra ouvir aquela canção... As ferramentas da vida moderna ajudam a matar as saudades, mas parecem aumentar a distância...Não inventaram um meio de matar a vontade de estar perto. Cada um é pedaço de mim. Que sempre falta. E tem pedaço faltando faz tempo...
Constância: firmeza de ânimo, perseverança, persistência. Ousadia: destemor, arrojo, audácia. Racionalidade: qualidade do racional. Atrevimento: ação de atrever-se, petulância. Grandeza: nobreza de ânimo, magnitude. Enobrecimento: ato ou efeito de enobrecer-se, de dignificar-se. Medo: sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário.
Eu não entendo porque para algumas pessoas falar a verdade é tão difícil... Será que é porque verdade é sinônimo de sinceridade e sinceridade não representa conveniência? É... nem sempre nos é conveniente que sejamos sinceros. Quando a sinceridade envolve demonstração de sentimentos é pior ainda. Por medo, por vergonha ou sabe-se lá por qual motivo, as pessoas não têm por costume expor o que sentem e escondem-se por trás da máscara que lhes cair melhor a cada situação. Ser sincero é uma habilidade inata que o ser humano perde com o passar do tempo. Isso se pode comprovar na conhecida máxima que diz que “nada é mais verdadeiro que o sorriso de uma criança”. Ontem, no ônibus, presenciei uma cena interessante. Um menino ao ver da janela um senhor que teve as pernas amputadas, exclamou para a mãe: “- Olha mãe, o homem não tem as pernas!”. A mãe logo o repreendeu envergonhada: “Meu filho, isso não se diz. Quando você vir uma pessoa sem os braços ou sem as pernas você não fala.” O menino estava sendo sincero, reportando admirado algo que talvez estivesse vendo pela primeira vez na vida. Da próxima vez que se admirar com algo, pode ser que não exprima o que sente porque foi repreendido. Assim é que, no decorrer de nossas vidas, aprendemos a mentir, a esconder o que sentimos e o que pensamos. Não quero com isso, que a partir de agora todo mundo aponte uma pessoa aleijada na rua e faça uma exclamação. Não é isso. Só quero que percebamos quantos fatos semelhantes ocorreram para que nos tornássemos os seres falsos que somos hoje. Se você for homem lembre-se daquela vez que você chorou por um motivo qualquer e lhe repreenderam dizendo que “homem não chora”. Lembre-se daquela vez que você se declarou para aquela menina da escola e foi ridicularizado. Se mulher, lembre-se do coração partido. Você jurou que nunca mais iria ser enganada e se trancou para os sentimentos. E é nesse processo contínuo de repressão diária do que sente que perdemos a virtude de sermos verdadeiros. Falsidade é uma coisa que realmente me incomoda. Odeio meias respostas, fatos ocultados, problemas inventados...
O que fazer?
Não sei...
Eu sofro do problema oposto. Eu tento, mas não consigo esconder o que eu sinto...
A excelente banda Muse lança CD/DVD intitulado HAARP, que contém versões live dos seus maiores sucessos. Destaque para Knights of Cydonia (a minha preferida!)
Se me der um beijo eu gosto Se me der um tapa eu brigo Se me der um grito não calo Se mandar calar mais eu falo Mas se me der a mão Claro, aperto Se for franco Direto e aberto Tô contigo amigo e não abro Vamos ver o diabo de perto Mas preste bem atenção, seu moço Não engulo a fruta e o caroço Minha vida é tutano é osso Liberdade virou prisão Se é amor deu e recebeu Se é suor só o meu e o teu Verbo eu pra mim já morreu Quem mandava em mim nem nasceu É viver e aprender Vá viver e entender, malandro Vai compreender Vá tratar de viver E se tentar me tolher é igual Ao fulano de tal que taí Se é pra ir vamos juntos Se não é já não tô nem aqui
Eis a primeira música que toca na rádio pouco depois de eu ter recebido uma notícia maravilhosa... Como é bom conquistar o êxito pelos seus próprios méritos... Eu consegui! A felicidade não cabe em mim... Ao mesmo tempo, a insegurança. Como será daqui pra frente? O que muda? O que permanece? Não sei. No peito, só uma certeza:
Se eu tivesse mais alma pra dar, eu daria. Isso pra mim é viver...
Não acredito! Dentre milhares de blogs que são criados todos os dias, surgiu agora esse!
Blog de Lua... Owra que nome mais sem propósito!
Não é bem assim...
Ultimamente tenho sentido grande necessidade de expressão. Falar sobre tudo, sobre todos...
Não tenho a pretenção de que alguém perca o seu precioso tempo lendo esses relatos, mas se alguém um dia o fizer, encontrará aqui de tudo um pouco. O que gosto, o que detesto, o que ouço, o que não ouço nem pagando...